quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Intolerância Religiosa

Quantos dias da semana você já se perguntou: Quando que a humanidade parará de ser tão mesquinha? Quando que o nosso mundo será um lugar maravilhoso para se viver?

Eu não sei quanto a vocês, mas eu penso isso com muita frequência. É revoltante como o mundo é, como as pessoas pensam, e principalmente como elas agem. E o pior de tudo, é que a maioria das pessoas nem reparam no mundo em que vivem...

E quando eu vejo um cara como o Datena dizendo coisas completamente preconceituosas e sem fundamentos, então eu fico mais triste ainda por viver em um mundo tão podre.


Será que as pessoas acham que acreditar ou não em Deus é algo que realmente irá mudar alguma coisa na Terra? Será que acreditar em Deus é tão importante?

Fala sério! Não estou falando sobre crenças, nem estou falando que vocês tem que ser ateus, teístas ou mesmo agnósticos. Isso pouco importa!!!

Eu já tive a oportunidade de falar isso para algumas pessoas próximas a mim:
O que importa? Que acreditemos em Deus e continuemos a sermos os mesmos hipócritas de sempre, ou nos preocuparmos com a nossa sociedade, que é feita por nós, somente nós?

Deus existindo ou não, não vai mudar em nada a situação do nosso mundo. O que importa é fazermos o bem, sendo ateus ou teístas. Um mundo sem ódio, sem guerras, sem conflitos, é muito mais importante do que um mundo cristão pecador. Enquanto nos importarmos mais com a opção religiosa de um individuo do que com as suas ações na sociedade, continuaremos a sermos vermes, parasitas e inúteis criaturas mesquinhas e sem importância.

O nosso valor é determinado por nossas ações e não por nossas crenças! Seja você ateu ou teísta, ou quem sabe agnóstico, não seja intolerante! Não seja um verme! As virtudes de uma pessoa não têm nenhuma relação com suas crenças. Acreditar em Deus não significa ser santo, e não-acreditar em Deus não significa ser um demônio.

O pior é saber que palavras são só palavras... Que muitos não refletem o que vivem, o que vêem, o que ouvem. A maioria das pessoas preferem ser amebas incapazes de analisar o meio em que vivem, preferem dar valor a pessoas famosas, a coisas passageiras, do que a descobrir a verdade, ou pelo menos buscá-la. Tenham opinião!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Série Jovem Adolescente: Estágio no Ensino Médio

A série Jovem Adolescente trará artigos escritos especialmente para nós, jovens, que vivemos uma fase tão complicada da nossa vida em que temos que tomar várias decisões importantes. 
Por eu ser um adolescente minhas opiniões nem sempre podem ser as melhores, mesmo assim espero que essa série seja de bom proveito.



O ensino médio é uma fase de transição na vida de um adolescente, é o momento em que passamos de dependentes para pessoas independentes. É um momento complicado e de muitas dúvidas, em que devemos descobrir o que fazer depois que o ensino médio acabar. E é nesse período escolar que surge a dúvida se devemos nos dedicar somente aos estudos(algo que já é difícil para a maioria dos adolescentes) ou se devemos "adiantar" a nossa vida no mercado de trabalho.

E é então que surge o estágio, um trabalho de 4 a 6 horas diárias em que recebemos na maioria dos casos meio salário mínimo, mas que conta muito como experiência profissional para o futuro.

E aí, você já pensou alguma vez em fazer um estágio? Já está fazendo um ou quer fazer um?
Eu irei abordar nesse artigo os lados positivos e negativos de se entrar nessa empreitada.

Primeiramente, existem basicamente dois "tipos de estágio". O estágio normal que é o que eu citei acima e o que chamam de Jovem Aprendiz.
O Jovem Aprendiz é uma modalidade de estágio em que a empresa contratante fornece além de um estágio, um curso para o estudante de ensino médio. Ou seja, o estudante irá dividir sua carga horária de 6 horas entre um curso e o trabalho, sendo que mesmo enquanto estiver no curso, o jovem aprendiz recebe o salário como se estivesse trabalhando.

O Jovem Aprendiz é sem dúvida uma ótima escolha já que alia capacitação profissional com experiência profissional além de meio salário mínimo, fora os benefícios como vale transporte e refeição.

Na minha opinião ser um jovem aprendiz vale muito a pena se você acha que não irá interferir na sua vida escolar, pois é uma ótima maneira de se capacitar e entrar no mercado de trabalho. É claro que cada caso é um caso, e por isso pense bem se você está mesmo disposto a ir por esse caminho.

Já o estágio normal, é algo bem mais complicado. Muitas empresas utilizam o método normal do estágio mas fingem ser uma modalidade do Jovem Aprendiz, já que essas empresas não fornecem cursos e sim um simples dia de instrução sobre o que fazer no trabalho.

E é sobre isso que mais quero falar.
Empresas pelo Brasil a fora estão contratando adolescentes para substituir empregados que trabalham em um serviço que não necessita de nenhuma capacitação específica , e o que elas ganham com isso? Elas economizam meio salário mínimo por funcionário sem perder em produção.
Esse é o problema, na minha opinião, não compensa trabalhar em um lugar que não irá te oferecer nenhum aprendizado que você usará no futuro. Existem trabalhos que não te ajudarão em nada no seu futuro profissional, e nesses estágios a única coisa que você ganhará é dinheiro, e diga-se uma quantidade muito pequena de dinheiro que pode te alienar e fazer com que você ache que aquilo é tudo o que você precisa para a sua vida.

Prese atenção, não largue os estudos por causa de R$300,00 ou R$700,00. O que é bom hoje pode não ser bom amanhã e ás vezes nem percebemos que o futuro chega.

Se o estágio for enriquecer seu currículo pode ir em frente, mas se ele não te oferecer nada além de uma quantia em dinheiro, então pense bem, pois você poderá estar se prejudicando. Pense bem se dinheiro é algo que você realmente precisa para agora e mais do que isso, se o dinheiro não está te tirando do caminho mais certo e seguro: a educação.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Qual é o futuro do mundo?



Existem momentos da história que marcaram a forma como vivemos.
Não quero dizer quais foram, mas existe um em especial que transformou de forma única o nosso mundo.
Foi a revolução industrial, ou mais especificamente, quando deixamos a sociedade feudal para nos tornamos uma sociedade capitalista.

Não consigo imaginar nada que tenha impactado mais do que isso. O capitalismo não foi simplesmente uma nova maneira da sociedade ser organizada. Foi muito mais. Posso dizer que o ele nos transformou principalmente como indivíduos. Nossa forma de pensar, agir e nos relacionarmos foi completamente mudada. Não de um dia para outro, mas com o tempo.

Para mim são claros os benefícios que o capitalismo trouxe para o mundo. Em nenhuma fase da história da humanidade produzimos tanto, inventamos tanto, evoluímos tanto como depois da revolução inglesa. Mas como tudo tem seu lado ruim, veio muitas coisas ruins ou questionáveis, muitas das quais eu já discuti aqui, como a frieza e distanciamento das pessoas, a priorização da tecnologia ao invés da matéria humana, dentre outras coisas ainda mais preocupantes.

Mas na minha opinião, algo novo está acontecendo, não seria o fim do capitalismo, mas uma nova forma da sociedade se organizar e agir. Por décadas o proletariado foi uma vitima que com muito sofrimento conseguiu algum respeito, mas ainda assim nunca teve mais poder do que a burguesia permitia. E é nisso que vejo uma mudança. Como Karl Marx já dizia, o próprio proletariado deixará de ser uma vítima para se tornar o agente causador de mudanças profundas na sociedade.

Mas como assim? O que está mudando, que eu não consigo enxergar?

Se percebermos bem, a tecnologia e o que ela nos dá, o conhecimento, está cada vez mais impregnado em cada cidadão desse mundo. E as poucas sociedades "ditatoriais" que ainda existem só se sustentam através da restrição a informação.

Mas acontece que a informação que vem através da internet é muito difícil de ser contida, e com o tempo acaba chegando mesmo em lugares sobre "extrema vigilância cibernética". Isso fica claro quando vemos o caso da Líbia em que a sociedade se revoltou com o seu ditador e está a messes lutando por sua liberdade civil. Mas não é da Líbia exatamente que quero falar, o ponto chave é que a informação está juntando "rebeldes" por todo o globo e de diferentes formas.

Wikileaks, Anonymous, Lulzsec são movimentos que precedem algo maior. O que esses grupos têm em comum, é que cada um deles agiu ou ainda age para desmascarar governos e empresas multinacionais. Falando especificamente do Anonymous, ele é algo grandioso. Um grupo talvez ainda sem rumo, mas que mostra à perfeição o poder que indivíduos juntos têm. É um grupo sem líderes mas que reflete o desejo de uma multidão.

A tendência é movimentos como esses crescerem e a revolução do controle-remoto se tornar algo realmente assustador e principalmente revolucionário. Cada vez mais vejo manifestos pela internet:

  • Seja no Correio Brasiliense em que a cada notícia os leitores debatem no site, chegando a algumas vezes falarem mal do sensacionalismo ou da "mentira" que o jornal traz;
  • Seja em chats e fóruns pela internet em que pessoas se juntam para trocar opiniões muitas vezes críticas a uma empresa ou ao governo;
  • Seja no YouTube em que fizeram um video para incentivar a todos a não assistirem o Jornal Nacional por um dia, para que a Globo não escondesse o que está acontecendo sobre o caso Ricardo Teixeira e CBF; 
  • Seja no Twitter onde muitas pequenas revoltas acontecem constantemente.

A TV está deixando de ser o principal veículo de informação, e isso significa que a informação está chegando sem interferências políticas/econômicas nas nossas mãos.
E esses pequenos tufões estão perto de se juntarem para formar um grande furacão/tornado capaz de mudar completamente nossa sociedade.

A informação muda o mundo, e nunca a vimos tão acessível a todos.

Será que estamos nos juntando aos poucos para, enfim, declarar guerra ao "capitalismo dos poucos"?

sábado, 13 de agosto de 2011

Mundo Imaginário: O amor se foi...

coisas romanticas, apaixonados para sempre, love songs, ouvindo radio romantica

Quando decidiram que o sentimento humano é mero processo químico?
Anos se passaram e eis que finalmente o amor se foi.
Não para debaixo dos panos, não por um curto período de tempo. Simplesmente foi-se. 

Não há mais razões para se amar. A liberdade finalmente chegou ao seu auge. Todos estão convictos que o amor não existe, que relacionamentos momentâneos são milhares de vezes melhores do que fingir que se pode amar alguém eternamente.

O que restou foi o desejo... Não há mais "felizes para sempre".
É estranho pensar que insistimos tanto para pensarmos que o amor é infinito. Que o tempo não o apaga.
Passamos tanto tempo acreditando nisso. Mas o tempo mostrou a verdade: somos animais poligâmicos e ninguém mais têm dúvida disso.

Mas é tão triste... O conto de fadas acabou, no que poderemos acreditar agora?
O amor se foi, a liberdade veio e ninguém é de ninguém.

É isso o que desejamos, agora não há mais volta. Por anos gritamos aos quatro ventos que fidelidade é burrice, e agora a mentira dita mil vezes se tornou verdade. Verdade absoluta que não encontra mais exceção.

Ainda penso naquela garota... Mas sei que nunca seremos somente um do outro.

domingo, 7 de agosto de 2011

Brasília - Cidade maravilhosa. Será mesmo?

"A grama do vizinho é sempre mais verde."

Centro de Brasília
Esse ditado popular resume bem o que quero dizer com esse post.
Quem ouve falar em Brasília deve imaginar uma cidade fantástica, totalmente planejada e sem erros. Onde a qualidade de vida é excelente e as pessoas tem as mais diversas formas de entretenimento possíveis.

Mas quem mora em Brasília, sabe que Brasília não é somente o Plano Piloto, é muitas outras cidades, aliás, segundo o IBGE, Brasília é todo o DF. E as cidades satélites são na verdade bairros ou municípios.

E é levando esses "municípios" em consideração que quero fazer esse post. Pois a vida no centro de Brasília é maravilhosa, com uma ótima infraestrutura e formas de entretenimento. Mas somente no centro.
Para quem mora no subúrbio de Brasília sofre com a falta de opções de entretenimento e principalmente de cultura..

O que temos? Shoppings, feiras, parques e não se esqueça do mais importante, bares.

De cultura mesmo, só os shoppings que nos oferecem salas de cinema.
Bibliotecas até tem, mas boa parte é graças as escolas e universidades.
Parques? Temos bastante em Taguatinga, mas o que estou querendo é cultura.

Praticamente todos os eventos culturais de Brasília ocorrem no centro do poder. E quem mora no centro? Em geral os burgueses ou políticos. Não seria essa uma forma de exclusão social? Quanto mais longe ficarmos da cultura mais fácil será de nos controlar.

Aqui, quem não tem carro vai para o cinema. Quem tem dinheiro, vai para o teatro, exposições, orquestras, etc.
É até difícil sair com os amigos para se divertir. Tanto que 90% das vezes o cinema é a opção escolhida.

Para quem quer comer ou se embebedar, não faltam opções em qualquer cidade. Mas isso não alimenta as nossas mentes, ou alimenta?

Brasília e meus quereres 
Quero gritar “eu te amo”
Quero dizer que me orgulho de ti
Quero, quero, quero
Só quero.
Quero acreditar que és maravilhosa
Que tens tudo que preciso
Eu quero, sim.
Ah, como eu quero. 
Mas será que querer
Te farás tão bela?
Será que só dizer e dizer
Me fará feliz? 
Não é culpa minha
Se não digo o que quero
A culpa é tua de não me dar o que quero. 
Ah, como é chato dizer tantos “queros”
Mas chato mesmo é te chamarem de maravilhosa
E eu saber lá no fundo
Que não é bem assim.
O que quero agora dizer, Brasília
É que dei minha vida por ti
E você, o que me destes?
Só um monte de “queros”... 
Escrito por: Vital, Eduardo Alencar Cunha
em 30 de Julho de 2011

domingo, 10 de julho de 2011

Eu li: Otelo - O mouro de Veneza

>

Escrito por William Shakespeare, Otelo, um clássico do teatro, mostra o orgulho, a desconfiança, a perversidade humana e o amor.
É sem dúvida um ótimo livro para ler. Não por causa da sua narrativa, mas por mostrar de forma brilhante que a desconfiança pode ser o maior mau de um casamento.

É difícil para mim fazer uma resenha decente do livro, já que a versão que eu li é teatral, e também, por eu não ser "expert" em resenhas.
O que posso dizer, é que Otelo mostra a perfeição que nem sempre existe o "felizes para sempre" e que nem o maior dos amores resiste ao tempo quando não se tem confiança plena. E é nisso que podemos refletir no livro: é melhor confiarmos cegamente em quem amamos e correr o risco de sermos enganados, ou é melhor ficarmos com um pé atrás sempre? Ao me ver, esse questionamento é bem difícil e ambas as alternativas podem levar a uma tragédia grega.

Uma das partes do livro que não me sai da mente é a que Iago diz incessantemente para Rodrigo por dinheiro no bolso. Vou colocar alguns trechos:
"Oh, miserável! Contemplo o mundo há quatro vezes sete anos, e desde que me tornei capaz de distinguir de uma injúria um benefício, nunca encontrei um homem que soubesse como amar a si mesmo.[...]
Virtude? Uma figa! Depende de nós mesmos sermos assim ou assado. Nossos corpos são nossos jardins, cujos jardineiros são nossas vontades; de modo que se quisermos plantar urtiga e semear alface, deixar hissopo ou arrancar tomilho, provê-los apenas de determinada espécie de erva ou enchê-los de muitas variedades, esterilizá-los pela preguiça ou cultivá-los pelo trabalho... Ora, o poder exclusivo e a força reguladora de tudo reside apenas em nossa vontade. Se a balança de nossa vida não dispusesse de um prato de razão para contrabalançar o da sensualidade, o sangue e a baixeza de nossa natureza nos conduziriam às mais absurdas situações. Mas possuímos a razão para acalmar nossos instintos furiosos, os acúleos da carne, os desejos desenfreados. De onde concluo que o que denominais amor não é mais do que um sarmento ou uma vergôntea.
[...]"
Depois Iago diz repetidas vezes: "Põe dinheiro no bolso..."

Essa parte do livro certamente ficará na minha lembrança como um dos maiores ensinamentos do livro. Pois para mim, essa parte do livro(o livro todo, na verdade) se resume ao fato de não darmos valor a nós mesmos. E quando Iago diz para Rodrigo por dinheiro no bolso, ele na verdade diz para os leitores: dê tempo ao tempo. E a lição para mim é a de que não há nada que não possamos conseguir se acreditarmos em nós mesmos e dermos tempo ao tempo. Uma frase que resume isso melhor é uma frase cientifica que não me recordo o autor:
"Com o tempo, o impossível se torna possível, o possível se torna provável, e o provável, certamente acontecerá, basta esperarmos" e acreditarmos.
Enfim, ler Otelo traz grandes reflexões, aliás, ler é uma reflexão que só não entende quem não procura. O objetivo dessa série de posts "Eu li" não é simplesmente fazer uma resenha, é mostrar que cada livro traz consigo um ensinamento, e que mesmo algo que parece ser chato, pode no final nos trazer ótimos momentos de reflexão e de aprendizagem. Otelo me ensinou a acreditar em mim e a esperar pacientemente, mas e para você? Otelo(assim como qualquer livro) pode te acrescentar muito mais do que um momento de lazer.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Reflexão: O tempo, a vida e a sociedade

O que é a vida para você? Por que você acha que estamos vivos?
Qual o seu maior sonho? Ser feliz?
Se sim, você sabe o que precisa fazer ou ter para ser feliz?

Sim. A vida é cheia dessas perguntas. Eu mesmo, não consigo responder as que estão acima.
Mas sinceramente, o que é viver? O que é sentir cada segundo sendo perdido? O que é ver a morte chegar?

São tantas perguntas. Tantas perguntas que nos levam a tristeza, que nos levam a nenhuma resposta.

A vida é assim, um espaço de tempo em que existimos, em que fazemos o que quisermos e podemos fazer ou o que nos obrigam a fazer. E é certo que esse período de tempo é determinado. Não por nós, mas por uma sequência de eventos e escolhas. Mas é certo que a vida acaba.

O tempo não. O tempo continua, pois o tempo é infinito em si mesmo, e o resto que está contido no tempo, é finito e logo terá o seu fim. E nossa vida faz parte dessas coisas que tem seus dias contados.
E nós somos apenas objetos do tempo, com os dias contados.

Isso nos desespera, certo? Será mesmo?
O que fazemos para aproveitar o tempo que temos? A vida que temos? "Tantos dias se passam pela janela lá fora". Vivemos milhares de dias e mesmo assim temos tão pouco para nos orgulharmos. Quem nunca desperdiçou um dia da sua vida que fale que estou errado. A vida é curta, não porque os anos passam rápido, mas porque não aproveitamos os anos que passaram.

60 segundo por minuto, 60 minutos por hora, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 52 semanas por ano, 30 dias por mês, 12 messes por ano. Média de vida: 70 anos. Muitos números, não é mesmo? Cansou de lê-los?
Mas o que você faz com esses números? O que eu faço com esses números?
A vida é longa se compararmos com um dia, mas curta se compararmos a um milênio.
Não somos seres imortais, mas mesmo assim insistimos em jogar nossa vida fora.


24 horas por dia: 8h dormindo, 5h estudando, 8h trabalhando, 3h livres para descançarmos. Infelizmente a maioria de nós temos um dia distribuído dessa maneira. Vivemos estudando, para depois vivermos trabalhando, para só depois "vivermos vivendo". Eu digo que nossa sociedade peca em fazer o certo: viver para ser feliz, e ser feliz para viver.

Construimos uma sociedade em que não priorizamos a família, os amigos, as pessoas. Priorizamos os estudos, o trabalho, os ganhos financeiros. Vivemos para melhorar nossa tecnologia para depois melhorarmos nossa qualidade de vida. Mas na verdade, vivemos para aproveitar o futuro em que não estaremos mais vivos.

Vivemos para a geração futura, que viverá para a geração posterior, num ciclo infinito em que um dia simplesmente o tempo consumirá a sociedade por completo. Por que será que temos tantos jovens que não se conformam com a escola? Empregados que não se conformam com seu emprego? Porque na verdade, todos nós sabemos que nada disso é necessário, que foi a sociedade que disse que isso é obrigatório. Vivemos ouvindo que a escola faz bem, mas a verdade é que a escola faz bem por causa do modo que nossa sociedade funciona, que prioriza o conhecimento, o trabalho e a infelicidade por causa da competição.

Digam o que quiserem, mas precisamos gastar muito do nosso tempo para alcançarmos a felicidade plena. A escola e as 8h de trabalho contínua não nos deixam felizes. Apenas nos permitem viver em um mundo que prioriza o dinheiro. É preciso mudar isso para que possamos viver para sermos felizes, ou talvez a nossa felicidade é não sermos felizes.

O que você tem feito para ser feliz? Você tem aproveitado cada dia da sua vida ou simplesmente feito coisas rotineiras como dormir, estudar, trabalhar, descançar?

Você tem saído com os seus amigos, ficado em casa com sua família? Ou tem ficado de frente para TV/PC, dormindo, curtindo o ócio? Saiba que tudo passa. Que seus pais irão morrer, que um dia seus amigos irão se distanciar, que você irá envelhecer. Aproveite enquanto há tempo. Faça o melhor a cada hora, mas não se esqueça que você não pode deixar de estudar e trabalhar. Não porque isso é bom, mas porque isso é obrigatório na nossa sociedade.

Que sociedade é essa?
A que criamos!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Redes Sociais - Por que crescem tanto?


A rede social Facebook está perto de completar a marca de 700 milhões de usuários, um número incrível que só tende a crescer. Mas por que as redes sociais estão tendo um papel tão importante nos dias de hoje? Seja Facebook, seja Twitter, seja Orkut ou seja qualquer outro tipo de rede social, o fato é que a cada ano as pessoas ficam mais dependentes desses meios para se sentirem incluídos na sociedade, para conseguirem amigos e até mesmo para encontrarem a sua alma gêmea.

As redes sociais estão crescendo. Já existem redes sociais para todo o tipo de coisa, seja para amantes de livros(Skoob), pessoas "bonitas"(Beautiful People), grupos de compradores(Kactoos), ou para quem quer encontrar pessoas com interesses em comum em seu bairro/cidade(Cromaz). E quanto mais redes sociais são criadas, mais usuários entram nesse mundo virtual.


O que está por trás desse crescimento?
Infelizmente(pelo menos para mim) estamos cada vez mais adeptos do "virtualismo". Estamos em um mundo globalizado e queremos conhecer o mundo todo sem precisarmos sair de casa. Isso é uma necessidade que criamos e sem percebermos, estamos transportando nossas vidas reais para o mundo virtual. Deixamos de conhecer pessoas ao nosso redor para conhecermos pessoas diferentes, com culturas diferentes e que moram em lugares diferentes. Isso é bom e faz  parte da globalização, mas como tudo, tem seu lado positivo e negativo.


O lado positivo é que o mundo está cada vez mais sem fronteiras, mas o negativo é que estamos colocando fronteiras em relacionamentos "corpo-a-corpo". Estamos ficando mais perto de quem está longe e mais longe de quem está perto. O que precisamos fazer é dosar isso e aprendermos a dar mais valor a quem está por perto. Enfim, as redes sociais são importantes para mantermos ou criarmos relacionamentos, mas quando você gosta mesmo de alguém, você quer estar perto dela, ouvir sua voz, sentir seu abraço. E nisso as redes sociais falham.


Por que as redes sociais crescem tanto?
Porque o mundo está mudando, e a forma como nos relacionamos também.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O que é preciso para melhorar nosso país?

Depois de um longo tempo sem atualizações, o blog está de volta e em breve com novidades!


O Brasil é um país em desenvolvimento, um país de muito prestígio internacional e que tem papel fundamental tanto no Mercosul como no mundo, mas, mesmo o Brasil tendo potencial para se tornar a próxima grande potência mundial, ainda há muito o que mudar, e isso não se refere a economia ou prestígio, mas sim internamente.

Só quem vive no Brasil sabe a realidade em que vivemos. Temos um país maravilhoso e diversificado, com todos os requisitos para ser o melhor lugar para viver, mas os lados horríveis desse país existem, e só não vê quem não quer. Não adianta bater no peito, dizer que é brasileiro, levantar a bandeira e dizer que não importa os pontos negativos. Sim! Importa sim! Não importa o quão bom seja viver nesse maravilhosos país, existem tantas vergonhas que não é certo escondê-las. O que devemos fazer é usar nosso patriotismo para reconhecer os nossos erros e tentar conseguir consertá-los.

Mas afinal, o que é preciso para melhorar nosso país?
Para saber a resposta dessa pergunta, devemos primeiro saber o que precisa ser melhorado, e o que é mais primordial. E na minha opinião, é a inércia que o povo brasileiro tem. Somos o país do "fecha os olhos" do "empurra empurra", dos "sem-vergonhas". É preciso mudar isso, é preciso que não deixemos o nosso destino ao acaso.

Desde que o Brasil foi descoberto vemos um local com população inerte, preguiçosa e que não luta. Os índios, verdadeiros donos dessas terras, são o melhor exemplo disso. De tão preguiçosos, deixaram-se dominar, não lutaram por sua terra e simplesmente deixaram tudo ao acaso, muito diferente do que aconteceu com outros povos indígenas da América. Mas não foram só os índios, nossa independência foi um tanto que passiva e durante toda a nossa história, tivemos pouquíssimas querras civis que revolucionassem nossa maneira de agir.

Somos inertes por natureza e precisamos mudar isso. Não reclamamos de nada e calamos ao menos sinal de silêncio. Nossos protestos são passageiros, muitas vezes sem grandes vitórias. Aceitamos qualquer acordo ou medida paliativa e não reivindicamos nossos direitos. Quantos de nós reclamam dos altos impostos que nosso país cobra? Muitos! Quantos fazem alguma coisa que não seja só reclamar para si mesmo? Melhor nem dizer, tamanha a nossa vergonha.

É preciso que saibamos que vivemos uma democracia e que por isso devemos lutar pelo o bem comum ao invés de simplesmente deixarmos a opinião da minoria prevalecer sobre nós. Mas não importa o quanto se fale, quantas revoltas do sofá façamos, se não saímos para a rua, abrimos nossas bocas e lutamos com unhas e dentes não conseguiremos mudar nada. Será tudo em vão se não levarmos isso a sério. Vemos coisas absurdas todos os dias e nem quando precisamos simplesmente votar, conseguimos fazer o melhor para nós. Elegemos políticos ladrões, apoiamos programas populistas e a desonestidade. Somos complacentes com tudo.

É preciso que nosso país mude, mas as ações de cada um devem mudar antes. Um país é reflexo de sua população, enquanto não mostrarmos as caras, não haverá nada que possamos fazer além de deixar tudo ao acaso.

O que é preciso para melhorar nosso país?
É preciso que saiamos dos sofás e lutemos pelo o que sabemos que devemos lutar, só isso.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Eu li: Fortaleza Digital


Fortaleza Digital é um daqueles livros que nos prendem do começo ao fim, que tem uma narrativa envolvente e que consegue nos convencer de que aquilo que é abordado no livro está realmente acontecendo.
É estranho ler um livro de ficção que nos faz refletir sobre a realidade, e nisso Fortaleza Digital é excelente. Afinal, o livro aborda um tema muito polêmico: a privacidade cibernética.
Ou seja, esse é um livro que vale a pena ler e que atinge diferentes públicos. Quem gosta de informática, com certeza se sentirá em casa, e quem não entende provavelmente ficará paranóico :P
Tirando alguns momentos clichês que sempre ocorrem em livros e filmes, o livro é perfeito e envolvente.

Mas esse é um livro que traz um tema que quero discutir. Como vocês devem(deveriam) saber, a série "Eu li" traz uma resenha do livro(nesse caso bem curtinha) e além disso tenta trazer o tema abordado no livro para a realidade. E aí entra a privacidade cibernética.

Será que a nossa privacidade está realmente a salvo de olhos alheios? Será que devemos nos importar com isso? Será que isso é perigoso?

Seria realmente preocupante saber que existe alguém que consegue saber de nossas vidas facilmente. E isso provavelmente existe, mas ninguém sabe ou tem provas. É claro que o governo tem poder para isso, pelo menos o governo americano, mas isso não significa que ele faça isso, no entanto isso pode ser uma questão de segurança mundial.

Se pensarmos bem, como que se consegue descobrir sobre um atentado terrorista? Com certeza é espionando, e não acho que colocar espiões atrás das portas seja o suficiente. Em um mundo em que a informática domina os meios de comunicação e informação, é muito mais fácil e cômodo e até seguro planejar todo tipo de coisa na rede mundial de internet. E é aí que se abre uma brecha para termos motivos para acreditar que existe alguém monitorando tudo isso.

De qualquer forma, eu não acredito que esse certo alguém(governo) tem a capacidade de controlar todo o tráfego de internet do mundo, mas acredito que junto com outros meios de interceptação de informação, se consegue saber o que deve ser espionado e assim eles bisbilhotam o suspeito sem nenhuma restrição judicial. É preocupante saber que eles 'podem fazer isso"?(não quer dizer que façam). Na minha opinião não. Afinal como eu disse, são muitas informações, e, você acha que é realmente importante para ser grampeado? Ao menos que sua resposta seja sim, não há motivos para desespero.

Ainda assim não tenho dúvida de que empresas como a Google detém muitas informações sobre nós e com uma quantia envolvida pode muito bem passar essa informação para outra empresa que tenha interesse nisso. Também acredito que ela(a Google) não tem medo de utilizar a informação que possui para decidir se irá contratar ou não certo alguém. Isso é uma medida de segurança, que pode levar a controvérsias, mas o mundo é assim, e precisamos(infelizmente) de mecanismos para saber quem fez o que.

Só nos resta uma pergunta:
Quis custodiet ipsos custodes?
Quem irá guardar os guardiões?

Leiam Fortaleza Digital e entrem em uma história fictícia que nos levanta questões como essa e que ao mesmo tempo é super envolvente.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Funk proibido: apenas uma das armas do adolescente


Sabe como conseguimos nos sentir felizes? Posso dar N razões para a felicidade, mas se sentir desejado é talvez a mais importante delas, ou a que damos maior valor.

O que fazer então para se sentir desejado?
Podemos fazer coisas agradáveis, como ajudar ao próximo ou então sermos simplesmente amigáveis que com o tempo seremos queridos por quem está ao nosso redor.

Mas muitas vezes a amizade não nos satisfaz, ainda mais quando se é adolescente. Entra então na jogada um desejo mais forte, o desejo sexual, que, por mais que não vá até a última consequência nos leva a querer pelo menos a menor delas.

O adolescente se sente extremamente desimportante quando acha que não é desejado, se sente só, com um vazio no coração(apesar de isso não ter nada a ver com o amor e sim com a atração). Estamos nos tornando seres que não tem medo de buscar sua satisfação sexual, e que não ligam se essa satisfação vem ou não com um sentimento verdadeiro. Afinal, amor se tornou algo sem fundamento, sem motivo para existir, pois todos sabem que o que importa é nos satisfazermos. Ou é isso que a maioria dos adolescentes pensam(sentem).

E o que isso tem a ver com o Funk proibido?
É triste para mim(e acho que somente para poucos adolescentes, os que não foram extintos ainda), mas a verdade é que não medimos os nossos atos quando queremos satisfazer nosso ego, e apelamos para tudo. Seja bebidas que tiram nossa inibição, drogas que nos levam(tiram) desse mundo muitas vezes desagradável, e danças que nos levam a glória do prazer sexual, que nos levam a chegar as ultimas das consequências(ou que pelo menos ajudam um tantão).

Digam o que for. É a verdade. O adolescente quer somente sexo(novamente estou generalizando) e não mede esforços para buscar isso de todas as formas. Quantas adolescentes grávidas você conhece? Eu conheço um monte. Não quer dizer que todas elas utilizam desse meio, mas sim, o funk é um facilitador(assim como qualquer estilo com conotação sexual).
Por quê?
Porque a letra dos funks proibidos é bem clara: estou aqui para transar, quem quiser pode vir!

Se alguém conseguir provar-me o contrário, meus ouvidos(e olhos) estão abertos.

Enfim, a banalização do sexo é evidente. Não tenho esperança que isso acabe, mas a verdade é que nos tornamos vítimas dos nossos próprios desejos, não conseguimos nos controlar e nem queremos. E no que isso acaba? Sinceramente, um dia irei dizer isso aqui no blog: pirâmide hierárquica.
Cada ação gera uma reação, e a verdade é que o mundo quer exatamente isso, que você busque o "selvagerismo" para você ficar na base da pirâmide.
É triste? Sim, mas é a verdade e nós(a maioria) só estamos perpetuando a hierarquia, e na verdade eu nem deveria me importar com isso, e nem vou dizer porquê, quem entende, compreende, quem não entende vira vítima.
Sem mais... Mas... Cuidado com cada ação, elas geram reações.

P.S.:
Não teins medo de ficar por baixo? Então cuidado.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O mau das emissoras (2) - Record de tragédia


Emissoras de TV são os meios de informações com maior cobertura do Brasil. Não tenho os dados exatos, mas as TVs estão na casa de quase toda a população brasileira, sendo o veículo de informação mais visualizado.

É por isso que as emissoras têm tanta importância no nosso Brasil. O que a emissora quer que o Brasil veja, veremos. O ponto de vista presente nas emissoras são passados para nós, e por falta de educação(sim, nosso país não tem educação privilegiada) e informação de outras fontes, acabamos nos tornando facilmente controláveis.

Mas, como assim?

Irei citar somente o exemplo da Record, já que é a unica emissora que assisto(quando e se assisto). Mas, todos sabem que a Globo não é tão diferente. Mas... voltemos ao que interessa.

Desisti de acompanhar os jornais da Record a um bom tempo, mas sempre me pego na TV de vez em quando e sempre vejo o mesmo fanatismo jornalístico. É incrível como as emissoras pegam uma notícia, relacionam com outras milhares e então chegam a conclusão tal sem nenhuma investigação decente, e o pior é que muitos não percebem isso.

E assistir os jornais da Record é igual a ler aquele jornal Polícia nas Ruas, o que você vê é só tragédia, mortes, isso e aquilo outro. De vez em quando eles alternam com notícias boas, mas me digam uma coisa, por que assistir um jornal em que o assunto principal é tragédias? Sabe quantas pessoas morrem por dia no mundo? Cerca de 153.400 pessoas, ou se preferir, morrem cerca de 100 pessoas por minuto. É, isso é realmente muito triste, mas imagine se passasse nos jornais cada morte brutal que aconteceu. Ah, e para quem não sabe, a cada pessoa que morre 2,25 pessoas nascem, não é incrível? Como a propaganda da Coca-Cola disse há mais coisas boas nesse mundo do que ruins.

E mesmo assim, quantos partos você vê nas emissoras? Não, eu sei que não seria legal ficar mostrando partos, mas digo o mesmo para mortes. A Record está nos informando? Sim, mas com coisas que não interessam tanto. Jornal nacional é para se mostrar política, ciências, economia, e tudo relacionado com o Estado, o que não vemos tanto na Record.

Sabe outra coisa que me indigna na Record? Ela passar propaganda de novela ou programa no meio do jornal. (modo ironic:on) Isso que é jornalismo verdade! (off).

Pior ainda é ela atacar a Globo de forma sensacionalista, que nem vou expecificar nesse post. Não, não estou nem aí para a Globo e acho ela um lixo também, só tenho que admitir que os jornais da Globo são infinitamente melhores do que o da Record, na verdade qualquer jornal de qualquer outra emissora é melhor do que o da Record, mas todos eles tem problema com fanatismo jornalístico, que por hora não irei citar.

Enfim, me parece que a Record conseguiu o caminho certo para chamar o povão para si, simplesmente mostrando tragédia e usando da mesma tática da IURD(ah, elas são do mesmo dono, nossa!) que utiliza do antigo testamento(repleto de coisas como olho por olho e dente por dente) para nos sentirmos em um mundo que está se acabando. Sério, quem não fica pra baixo depois de assistir os jornais da Record? Pensamos que Deus não existe, que a humanidade é uma bosta, que o apocalipse está acontecendo, e que precisamos ir para a Igreja antes que o mundo acabe de vez, e é isso que a Record quer. Na verdade ela usa de mensagens subliminares para te chamar para a Igreja(a IURD, não a ICAR). Isso é uma teoria, mas para mim parece mais claro que água(limpa e filtrada).

Sério, eu posso fazer uns dez posts falando sobre emissoras(não só da Record), mas isso seria tão cansativo.  Talvez eu volte a falar mais sobre as emissoras em outros posts, mas esse já está bem grandinho.

P.S.:
Eu ia falar de muitas coisas relacionado as emissoras(todas e não só a Record) mas cada coisa geraria um post, rs. Então acabei falando só de uma unica coisa que por sinal é mais presente na Record. Ou seja, meu objetivo inicial era falar mau de todas as emissoras, mas acabei falando só de uma, até porque é a emissora que mais assisto(quando e se assisto).

IURD: Igreja Universal do Reino de Deus
ICAR: Igreja Católica Apostólica Romana 

domingo, 24 de abril de 2011

Feriados cristãos


São poucos os feriados que tem tanta repercussão no nosso país. Um dos feriados mais importantes do ano, talvez o mais importante, até do que o Natal, é a Sexta-feira Santa (ou da Paixão). Esse é um dia de honra em que praticamente nenhum comerciante abre as portas; em que praticamente ninguém come carne vermelha e um feriado em que o único filme a passar na TV aberta, o de Jesus.

E no domingo eis a Páscoa, um dos dias mais aguardados pelas crianças, em que todos quem tem dinheiro ganha deliciosos ovos de chocolate.

O que é um feriado?
Um dia tão importante que deve ser comemorado a cada ano, e em que normalmente as pessoas funcionários públicos e não-comerciantes ganham folga. E também um dia de se refletir.

Apesar do feriado ser um dia importante em que lembramos de grandes acontecimentos, o capitalismo o transformou em dias para se ganhar dinheiro. Sempre há um feriados para cada tipo de comércio. Não importa que feriado é, e aqui entra os feriados religiosos, que são sem dúvida os feriados mais lucrativos.

Quem não sabe para que serve o Natal? Pergunte para qualquer criança e você verá que o Natal é o dia mundial de se ganhar presentes, ou melhor, de se comprar qualquer tipo de coisa.
E a Páscos? O dia de se comprar vender chocolate.
Sexta-feira da Paixão? O dia de se vender peixe.
Dia das crianças? Ah, sim, na verdade 12 de Outubro é o dia da Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida, mas, a Fábrica de Brinquedos Estrela e a Johnson & Johnson conseguiram transformar o dia em o dia de se comprar brinquedos para as crianças.

É triste, mas a maioria dos feriados nacionais se transformaram em doces dias de se "aquecer a economia" ou se preferir, simplesmente gastar dinheiro. Que criança de nosso Brasil reflete sobre cada um desses dias como deveria? O feriado foi feito para se refletir, mas por comodidade o transformamos em dias comerciais e são os feriados religiosos os que conseguiram ser melhores aproveitados pelos comerciantes.

Afinal, ganhar dinheiro em cima da fé parece ser algo fácil. ATENÇÂO! Quem for sensível a criticas religiosas não leia o trecho abaixo:
Assim como as igrejas(a grande maioria pelo menos) usam da fé para angariar(atrair) dinheiro, o comércio também segue a mesma fórmula para conseguir o mesmo. E cadê Jesus? Cadê Deus? A cada dia, mais esquecidos.
Mas apesar de tudo, a sexta-feira da Paixão conseguiu ser realmente uma excessão. Pelo menos eu, acho que nesse dia Jesus é muito bem lembrado e muito bem honrado. É raro ver comércios funcionando nesse dia e isso é a prova de que ainda temos feriados que servem ao seu propósito fielmente(ou quase fielmente).

Realmente, vivemos em um mundo capitalista e que por isso precisa desses "empurrãozinhos" para ajudar os burgueses. Mas, não é esse o problema, o verdadeiro problema é esquecermos as nossas origens, esquecermos o que uma data tem para ser tão importante. Eu, particularmente, não acredito em religião alguma(isso não é definitivo, mas é minha atual posição religiosa), mas mesmo assim penso que para os cristãos(especialmente os que acreditam em santos) esses dias devem ser usados para reflexão.

Fale para uma criança que ela não irá ganhar nenhum chocolate hoje, e acrescente dizendo que ela já ganhou Deus no coração. Faça isso e observe a sua reação. Isso não serve só para feriados religiosos, mas para todos os feriados. Parece que nossa sociedade não se importa mais com a cultura e sim com dinheiro, presentes e o que vier junto. Isso não é uma questão de faltar Deus no coração, e sim uma questão de faltar amor, humanidade, virtudes.

Hoje se simboliza o dia em que Jesus(ou Deus para os católicos) ressuscitou.
Para quem acredita nisso, lembre-se de ressuscitá-lo novamente em seus corações.
E para os outros que como eu não acreditam nesse dia, deixem de acreditar também que amanhã é um dia de se ganhar chocolate.
Ganhe um dia com a familia, com a natureza, com as pequenas coisas maravilhosas desse mundo. A vida é muito mais do que dinheiro.

Aprenda a dar amor ao invés de presentes!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O mau das emissoras

Todo dia, ouvimos falar de tragédias, acidentes e fatalidades que vem ocorrendo no Brasil e no mundo, isso se dá através de inúmeros meios de comunicação como por exemplo o computador, a televisão, o celular, etc. Até aqui tudo bem, o problema é como cada fato chega até nós e que dimensões ganham antes de tomarmos conhecimento; essas últimas características citadas estão relacionadas simples e unicamente às emissoras, jornais, revistas eletrônicas, entre outras.

A realidade, é que se nós não possuirmos um senso crítico próprio, acabamos por aceitar tudo aquilo que nos falam, como verdadeiro. Os telejornais que muitos de nós acompanhamos, nem sempre nos passam a informação correta, ou às vezes até passam, só que de um ponto de vista diferente, ou melhor dizendo, de um ponto de vista que lhes convém , dando-nos uma interpretação já pronta dos fatos, o que nos faz pensar e refletir cada vez menos.

Outro ponto que me deixa particularmente irritado nas diversas emissoras existentes é a forma como elas exploram até o fim, certo acontecimentos. Essas explorações, algumas vezes, ultrapassam os limites, como por exemplo, no caso de Ralengo, onde um repórter de determinada emissora, entrevistava uma criança, fazendo-lhe perguntas nada confortáveis, forçando a garota a lembrar-se de cenas que eram desagradáveis até de ouvir, imagine de relatar com riqueza de detalhes.

Por favor, não pensem que sou totalmente contra os jornais e os repórteres, muito pelo contrário, penso que os noticiários são de extrema importância para toda e qualquer pessoa, porém algumas vezes, não concordo com certas atitudes por elas tomadas.

Todos querem ser jovens



Durante décadas o mundo vem mudando. Novas tendências surgem e desaparecem da noite para o dia. O mundo muda e os jovens também, mas mais do que isso, são os jovens que mudam o mundo.

Nenhuma fase da vida tem tanta influência na sociedade.
Quando somos novos, não temos responsabilidade e capacidade para cuidar nem de nossas vidas.
Quando somos adultos vivemos preocupados com a nossa família e trabalho.
Quando estamos numa idade mais avançada nos preocupamos com as viagens que não fizemos, as brincadeiras que não tivemos, as fotos que não tiramos, ou seja, a vida que não vivemos.
Mas quando se é jovem, não se tem nada a se preocupar, somos rebeldes, agimos sem pensar, somos impulsivos.
E é essa impulsividade que transforma os jovens em donos do destino.

E nós quem mudamos nós mesmos, quem funda uma nova geração, uma nova década de mudanças, um novo padrão, uma nova tendência. O mundo gira em torno de nós. O capitalismo prova isso, quem é o público alvo da maioria dos produtos comerciais? Nós, pois quem nos controla, controla o mundo.

Não estou menosprezando os não-jovens, mas só os jovens tem tempo para serem revolucionários, ou não. A falta do que fazer e de responsabilidades nos transformou nisso. Por isso é importante que não nos deixemos levar por futilidades.

Estão querendo tirar o nosso poder, estão querendo nos controlar, mas no fundo somos nós quem decidimos quem seremos quando crescermos, e que nova geração criaremos quando formos pais e mães.
O que você deseja para o mundo?
O que você deseja para você e seus futuros filhos?
Pense nisso e viva o agora, pois você tem o poder!

P.S.:
Post de incentivo a cada jovem que não sabe o poder que tem nas mãos.
Mas obviamente a vida não existe apenas quando se é jovem, mas é inegável que essa fase da vida é uma fase de escolhas que pode mudar a sua vida e a de uma sociedade inteira.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ter filhos traz infelicidade

Um estudo da Universidade de Milão analisou casais de 94 países e constatou: as pessoas ficam mais infelizes quando têm filhos. Os pesquisadores atribuíram esse efeito às despesas geradas pelas crianças, que levam ao empobrecimento e à queda da felicidade. Segundo o estudo, ter filhos só traz felicidade às pessoas ricas ou viúvas. 
Fonte: Revista Super Interessante

O que está por de trás desse estudo? Se nos atentarmos bem no que está escrito, perceberemos que não é ter filhos que traz infelicidade e sim a falta de dinheiro. Ou melhor, me parece que o que gera felicidade na nossa sociedade é o dinheiro, ou na melhor das hipóteses a falta dele quase que sempre leva a infelicidade.

Esse é o mal do capitalismo e dos dias de hoje: não se é mais possível ter uma vida digna sem "vender" seu trabalho. Por mais que a liberdade exista, ela não é 100% verdadeira - e na verdade nunca será. O que fazer então para cultivar a felicidade sem ter dinheiro?
A maioria da população mundial vive esse dilema, e o Estado lava as mãos, ainda mais no Brasil onde os impostos são absurdos, favorecendo o enriquecimento dos ricos e o empobrecimento dos pobres.

O que deve ser questionado é como uma maioria se submete ao poder da minoria. Se pensarmos bem, isso é contraditório, a maioria deveria vencer, não? Mas não é isso o que acontece, a minoria usa de seus poderes "sobre-humanos" para perpetuar sua ditadura e nós, o "povão", não nos revoltamos. A maioria das revoltas(se não todas) foram influenciadas direta ou indiretamente pelos "burgueses".

O engraçado é saber que a Constituição foi feita para garantir o direito da minoria. Tudo bem que vivemos em uma democracia e por esse motivo deve-se garantir o direito de qualquer minoria, mas não seria essa uma estranha coincidência? Mas não é a constituição o que faz a sociedade se manter dessa forma e sim a quietude de cada dia. Enquanto nós adormecemos, uma pequena parte da sociedade nos controla e é isso que me preocupa. Quanto tempo teremos que esperar para que mudemos essa situação?

Como bem disse Einstein:
"O mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa daqueles que vêem e deixam o mal ser feito."
Mas voltando...
Não posso acreditar que ter filhos traz infelicidade, em que mundo vivemos? Em um mundo onde só se valoriza o dinheiro? Precisamos tirar o poder da minoria, mas também precisamos mudar a forma como pensamos, enquanto o dinheiro for mais importante do que vidas humanas o nosso mundo continuará sendo um inferno com nome de Terra.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Finalmente um novo domínio

Eu havia prometido que em breve estaria mudando o domínio desse blog. Pois bem, apesar do atraso(eu havia prometido essa mudança para o dia 1º de Abril), eu estou aqui para anunciar que está quase tudo pronto. Vocês a partir de agora podem acessar o endereço www.pensamentosolto.com  :D Por enquanto o domínio educemtn.blogspot.com continuará a funcionar, mas em breve, quando você acessar o antigo endereço do blog você será redirecionado para o novo endereço :D

Essa é uma pequena mudança que eu queria fazer, e é com isso que eu marco a profissionalização desse blog. Com o tempo irei fazer outras modificações, como o layout(isso sim será difícil) dentre outras coisas. Ah, agora se quiserem mandar críticas, sugestões ou se quiserem fazer parte do blog, enviem um email para edu@pensamentosolto.com

Nos vemos em breve!

sábado, 9 de abril de 2011

O Caso de Realengo


Bullying, mãe esquizofrênica, isolamento social.
Como justificar a brutalidade cometida por Wellington?

Segunda-feira eu falei de forma breve sobre a discriminação e o preconceito e justamente dias depois aconteceu esse massacre em Realengo.
Foram levantadas muitas hipóteses sobre o que teria levado o Welington a tomar uma atitude tão inimaginável.

Com frieza, Wellington entrou na escola, se preparou e atirou friamente contra os estudantes de sua antiga escola. Depois, como quase sempre acontece nesses casos, Wellington se matou.

Wellington sempre foi um menino a margem da sociedade. Nunca se sentiu dentro de um grupo ou importante para alguém. E sua personalidade introspectiva só piorava cada vez mais a sua situação. Vítima de bullying e filho de uma mãe esquizofrênica além de ser filho adotivo, tudo o encaminhava para uma vida cada vez mais obscura.

É difícil saber o que foi mais determinante para uma ação que mudou a vida de tantas famílias. Creio que foi justamente por ele estar a margem da sociedade que o fez agir dessa forma. Alguém que se vê sozinho perante um mundo vasto, alguém que não recebe o amor que precisa em um mundo tão populoso é muito facilmente levado a crer que ele não é importante para esse mundo e que esse mundo é um inferno injusto.

Por mais que se falem nas crianças indefesas que tiveram a vida impiedosamente apagadas por um simples rapaz, também vejo em Wellington uma vítima da sociedade. Talvez, e haverá quem discorde de mim, Wellington foi muito mais vítima do que qualquer um. É fácil olhar uma ação tão brutal e apontar o dedo para o assassino, mas quem seria Wellington se não levasse o seu "protesto" adiante?

Não estou aqui para defendê-lo ou incentivar atos assim, pelo contrário, só quero dizer que infelizmente no mundo em que vivemos não damos valor as pessoas que estão a nossa volta. Simplesmente as maltratamos e depois só as acusamos de insensíveis, impiedososas e diabólicas. Mas quem realmente foi diabólico foi a nossa sociedade medíocre. Pense bem, Wellington não conseguia ser ouvido, assim como a maioria desses assassinos escolares, e quando você está sozinho em um mundo tão cheio você não vê outra alternativa a não ser chamar a atenção, e infelizmente para Wellington o seu protesto contra essa sociedade foi feito através de balas.

Olhe para o lado. Quantas vezes plantamos a infelicidade no coração das pessoas? São esses pequenos atos de bullying e isolamento que criam pessoas como o Wellington. Você alguma vez já se sentiu sozinho? E se essa solidão o acompanhasse por toda a sua vida?

Nem sempre o verdadeiro vilão é o assassino. Tudo depende de como você vê as coisas, ou não.

P.S.:
Espero que esse texto não seja mal interpretado.
E agora lendo ele, percebo que ele tem uma incrível relação com o texto de Sociologia que está sendo estudado no 1º ano: O Caso da Ponte.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Discriminação & Preconceito

Pessoal, foi bem legal o primeiro 1º de Abril do blog Pensamento Solto. Consegui pregar uma peça em pelo menos três pessoas :P incluindo meu amigo e colaborador Túlio.

É muito divertido saber que consegui brincar com vocês no Dia da mentira já que eu caí em muitas brincadeiras nesse dia.

Enfim, passado a brincadeira, estaremos de volta com a programação normal do blog.


Quem nunca foi vítima de preconceito ou discriminação?

É difícil ter alguém que não se inclua nesse grupo.
Apesar de a cada ano se intensificar o combate a discriminação, ainda assim esse mal prevalece na nossa sociedade.

Não se tem somente discriminação com negros, pessoas carentes ou pessoas portadoras de necessidades especiais. A discriminação e o preconceito estão presentes além do que se mostra na mídia.

É normal sofrermos com pequenas discriminações em nossas próprias famílias, nos nossos grupos de amizade ou mesmo no trabalho. As vezes essa discriminação passa por despercebido, é involuntária e sem intenções, mas mesmo assim pode causar traumas psicológicos que serão levados por toda a vida.

Mas, por que nossa sociedade insiste tanto nesse mal?
Isso não é só uma questão puramente cultural, creio que esteja muito mais relacionado ao fato de sermos humanos, de sermos seres racionais que julgam cada informação que recolhemos, e de certa forma também podemos relacionar isso a teoria da seleção natural. E mesmo para os que tem um pensamento puramente teísta, podemos ver em muitas passagens bíblicas insinuações de discriminação.

Ou seja, não importa no que você acredita, tudo nos leva a pensar que devemos ser sim seres que discriminam.

Mas, anos de transformações vem nos tornado cada vez mais intolerantes com a discriminação. E isso é bom. Estamos caminhando para uma sociedade mais aberta as diferenças, menos egocêntrica, menos preconceituosa. Estamos tentando reescrever nosso código genético, nossos ensinamentos bíblicos e nossa cultura.

É importante vivermos sem medo de sermos quem somos, sem ninguém para combater o nosso eu. Cada um é do jeito que deve ser, e devemos não só aceitar as diferenças, mas também amar cada pequeno cm³ dela.
Podemos ser iguais perante a lei, mas devemos ser diferentes e mesmo assim amados perante a sociedade.
P.S: 
Tema sugerido por minha querida mãe :D
Fiquem livres para sugerir um tema para o próximo post.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

E tudo tem um dia para acabar...


Como vocês podem ter percebido, o blog está cada vez mais sem atualizações.
Estamos voltando a ter muitas dificuldades em tratar de assuntos interessantes e perdemos a motivação que tínhamos no começo do ano.

Tínhamos planos muito bons para esse ano, como um novo domínio e um novo layout
mas o tempo foi passando e a pouca quantidade de leitores nos deixou muito insatisfeitos com o rumo desse blog que sempre gostei de chamar de projeto pessoal.

Estava programado para hoje algumas dessas mudanças que eu havia prometido(na verdade só uma, a mudança no endereço do site,rs) mas infelizmente estou escrevendo esse post com uma enorme tristeza, pois não conseguimos fazer o que prometemos, e também não temos mais a mesma disposição de antes.

Como eu disse, a falta de retorno de vocês é algo que nos deixa muito desmotivados. Nossa média de comentários por post é menor que 1, sendo que a maioria dos comentários são feitos por nós mesmos(eu e os meus colaboradores).

Por isso, é com um grande pesar que anuncio o fim desse projeto.
Ultimamente estou com pouco tempo livre e não tenho mais motivação para continuar a escrever para mim mesmo. Portanto, para os poucos fantasmas que ainda acompanham esse blog, só posso dizer um muito obrigado pelo empenho em que tiveram para ler um blog tão amador, continuando a nos acompanhando até agora.

Foi para vocês que eu escrevi cada post. Mesmo sabendo que vocês não passam de 10 eu ainda assim me sinto feliz por ter gastado meu precioso tempo tentando produzir coisas interessantes para vocês. Então, obrigado a todos que estão lendo esse último post, pois esse realmente será o último, sendo que irei excluir esse blog na semana que vem.

Adeus pessoal, e quem sabe um dia eu tenha motivos para tentar novamente fazer um blog.

P.S.:
Apesar de eu ter desistido de fazer um blog profissional, eu ainda irei manter um blog bem pessoal
que vocês podem acompanhar se quiserem.
Sendo assim eu não tenho objetivos nem compromisso com a qualidade e só posto coisas extremamente pessoais, como poemas(feitos por mim) e pensamentos que me acompanham.
Dia da Mentinra. Mas o site abaixo realmente existe, ou não :P
Para quem puder visitá-lo, basta acessar: Sentimento & Dor

sexta-feira, 25 de março de 2011

Vício e divertimento:o vasto mundo dos games


Antes de começar o meu texto, gostaria de pedir desculpas pela minha enorme falta de consideração (dramático, não?!) com nossos leitores, pois faz mais de três semanas que não posto uma frase sequer.

O mundo do jogos é algo praticamente impossível de se acompanhar, pois assim como as novas tecnologias, está sempre sofrendo constantes mudanças, tanto no que se refere a design gráfico, quanto em novos temas para os games.

Apesar de ser extremamente divertido, é necessário que haja um auto controle por parte do jogador, do contrário, o mesmo pode tornar-se um viciado, deixando de fazer coisas que deveriam vir em primeiro lugar, para ficar boa parte do dia sentado na frente de um computador ou televisão (isso que acabou de ser dito não vale para todos, pois existem pessoas que trabalham nessa área, sendo necessário que elas se submetam a essas difíceis tarefas, rs).

O que mais me surpreende no mundo dos games, é capacidade de diversos jogos, de nos deixar muitas vezes, apreensivos com que está ocorrendo, mesmo que o game fuja totalmente de nossa realidade, o que não é muito raro, basta observar jogos como God of War ou War Craft.

Agora, o que mais me surpreende , negativamente falando, é o fato de muitas pessoas deixarem de praticar um exercício físico por exemplo, para jogar ou algo assim, sendo necessário a criação de um vídeo game que tire você de cima do sofá ( Nintendo Wii ) e faça com que estique os braços, pernas, etc.

O importante, é saber conciliar as tarefas diárias com os games, afinal, o divertimento é uma das coisas que o ser humano mais necessita.

Ps: Novamente decidi optar por um texto menor. Espero que tenham gostado.

Ficha Limpa... E os corruptos prosperarão até 2012

Nessa quarta-feira(23) o Supremo Tribunal Federal decidiu por 6 votos a 5 que a Lei da Ficha Limpa só valerá para as eleições de 2012 em diante.

Essa decisão demorou e muito para ser tomada. Ela vem do ano passado, uma semana antes das eleições e eu me lembro muito bem de como eu assistia os ministros um a um darem seus votos. Demorou e muito para que essa "cerimônia" chegasse ao fim, assisti exausto a mais de 5 horas de discursos e etc.

Na noite daquele dia, a decisão do STF estava empatada em 5 a 5. Como não havia sido nomeado o 11º ministro, eles decidiram por suspender a "reunião" e retomá-la após o presidente nomear o 11º ministro. Inclusive, o final dessa discussão do que fazer com aquele empate me fez dar boas gargalhadas.

Mas isso não é importante de fato. O que é realmente importante é a decisão do Ministro Fux, que foi recentemente nomeado,  de votar contra a aplicação da lei para as eleições de 2010.

Eu me pergunto em que país vivemos. Parece que nada consegue acabar com a corrupção nesse país, que para quem não sabe foi formado por uma miscigenação favorável ao roubo - índios preguiçosos, africanos que se venderam, portugueses perigosos que foram jogados aqui, italianos que se viram expulsos de suas terras, etc., enfim, gente da pior espécie(não, isso não é preconceito, estou dizendo verdades).

Por mais que tentemos mudar essa cultura corrupta, sempre vem alguém e nos impede de agir. É claro que há desculpas para que os ministros votem pela não aplicação da ficha limpa na eleição de 2010, e eu entendo perfeitamente esses argumentos. Mas eu afirmo(mesmo não sendo ministro, e há ministros que pensam da mesma forma) não haveria problema algum em aplicar a lei agora.

Mas o que aconteceu, aconteceu. Pelo menos a Lei da Ficha Limpa foi definida como constitucional, o que garante a sua aplicação nos próximos anos, mas isso me dá a sensação se que sempre haverá desculpas para continuarem deixando corruptos mandarem nesse país.

Fica aqui meu sentimento de indignação...

P.S.:
Espero que o mundo não acabe em 2012, senão estará escrito na cova do Brasil: aqui jás um país que lutou até o fim para morrer corrupto.

terça-feira, 15 de março de 2011

Eu li: Os miseráveis



Antes de mais nada quero pedir desculpas pelo tempo que o blog ficou sem atualizações. Com a chegada do carnaval veio também a preguiça :p e acabamos ficando fora de ritmo, mas o blog voltará ao normal agora :D

Esse é o segundo post da série "Eu li" e como prometido, tentarei ser mais breve nesse post. Quero dizer também que esse post não é uma resenha :p


Semana passada eu li o livro "Os miseráveis" e apesar de eu não ter lido muitos livros em minha vida, eu afirmo que os miseráveis é sem dúvida o melhor livro que já li, ficando na frente até de Silmarillion e Histórias de Robôs  vol.2 que eram até então meus livros favoritos. E por quê? Basta ver a popularidade da obra no mundo inteiro para saber.

É verdade que não li a obra original composta por 5 volumes e por isso não posso falar muita da narrativa original, mas ao menos a adaptação de Walcyr Carrasco nos prende do começo ao fim.

Os miseráveis não é o tipo de obra que temos hoje em dia em que se fala em vidas cinematográficas e que nos levam a nenhum lugar além do nada. Pelo contrário, em cada página conseguimos ver o nosso dia a dia, vemos a humanidade pura e sem fantasia.
É uma passagem para a mais pura verdade humana. Conhecemos personagens tão humanos quanto nós, com seus defeitos e mais defeitos.

Não é uma obra para você fantasiar uma vida que nunca teve, pelo contrário, é uma obra para ver o que vivemos nos dias de hoje e de sempre, com nossos orgulhos bestas, nossa desumanidade, nossa mesquinharia. Ou seja, é uma obra para ler e refletir. É também uma obra que mostra que dentro de nós ainda existe algo de bom, que pode transformar um coração rancoroso e quase morto em um coração cheio de amor para dar, isso tudo graças a generosidade.

Enfim, o objetivo desse post não é fazer uma resenha e sim causar um pouco de reflexão então quero somente fazer um pararelo entre a obra e a vida que vivemos.

Quantos de nós não deixa que atitudes miseráveis tomem conta de nós? Somos preconceituosos, aprendemos desde cedo a confiar em ninguém, desfazemos amizades como se elas nunca houvessem existido.

É preciso pensar na forma como vivemos, refletir como transformar o mundo, e no livro os miseraveis a resposta para um mundo melhor é a generosidade, é o dar sem querer nada em troca. Pensem nisso e não deixem de ler o livro.

P.S:
Para quem não conhece, existe uma excelente rede social para amantes da leitura. Lá você pode colocar todos os livros que já leu, dizer quais quer ler e quais está lendo, inclusive colocando em que página do livro você está, além de contar com inúmeras outras coisas legais, vale a pena conferir. Inclusive o site está tendo uma excelente promoção em que você pode ganhar um Ipad ou Galaxy Tab além de inúmeros livros, basta se cadastrar: Skoob

terça-feira, 1 de março de 2011

Metas e atualizações

Post informativo sobre o blog. Leitura opcional :p
Clique aqui para saber as novidades do blog

O que é viver feliz?

Hoje em dia vivemos em um mundo cada vez mais prático, cheio de atalhos, cheio de facilidades.
Celulares para não precisar visitar um amigo, emails para não perder tempo com o envio de cartas, impressoras para não ter que fazer cópias a mão, calculadoras para não usar a "cabeça".

São facilidades e mais facilidades. Durante séculos o ser humano veio caminhando para um mundo mais "fácil". E finalmente temos de tudo para facilitar as nossas vidas e continuamos a tentar facilita-la cada vez mais e incessantemente.

Mas será que isso tem feito bem para  nós? Perdemos pouco tempo para fazer atividades complexas ou mesmo simples, mas, o que estamos fazendo com esse tempo "a mais"?

Por incrível que pareça, a praticidade também nos trouxe grandes problemas. A cada dia aumenta o número de pessoas que sofrem de problemas naturalmente inexistentes como o stress e a depressão. E isso é realmente preocupante. Parece haver uma relação entre o aumento do "tempo livre" e o aumento da tristeza nas pessoas.

Com tão pouco esforço fazemos de tudo e mesmo assim nos vemos tristes no espelho, deprimidos, decepcionados com o que temos. Mas, por quê? Será que o tempo livre nos faz refletir mais e portanto acaba nos levando ao vazio, ou será que não conseguimos mais olhar para as coisas como elas são?

Vivemos em um mundo industrializado, de capital, de bens, e, muitas vezes não percebemos que a vida é pratica, simples e natural. Não precisamos de nenhuma ferramenta para vivermos e acabamos esquecendo que o que nos faz mais feliz é o natural, a natureza.
Como uma árvore aparentemente comum mas que na primavera nos encanta(pelo menos a mim,rs) com suas flores rosas.

Ypê do CEMTN

Falamos tantas vezes ao dia "Mas que vida sem graça", e esquecemos que sem graça mesmo é o nosso humor, a nossa vontade de enxergar as coisas como realmente são, simples, naturais e até mesmo banais.

É a forma que pensamos que determina o que vemos, sentimos, ouvimos. É através da paixão pelo comum que transformamos nossos dias e nossa vida. quantos de nós não odeia uma chuva ao sair? E também o calor? E também o nublado? E também sair? E também ficar em casa? Simplesmente queremos odiar não-gostar de tudo, não nos conformamos com o que temos, não agradecemos, não paramos para pensar que cada pequeno momento de um dia é uma alegria escondida, pronta para ser percebida.

É difícil nos dias de hoje parar para ver o que a natureza nos deu, eu sei disso porque esse texto não serve só pra vocês, serve pra mim e creio que para todos. 
Não me orgulho pela vida que tenho, não me satisfaço com o que o mundo me deu, mas isso é pura ignorância minha, sua, da nossa sociedade.

Me lembro de ter me sentido maravilhado ao assistir Avatar. Pode ter sido um filme como qualquer outro, mas nunca tive tanta vontade de viver um mundo fictício de um filme, pois eu vi a felicidade nos Na'vis e eu senti que é uma vida como aquela que eu queria pra mim. Infelizmente, caminhamos para o caminho contrário, da mecanização, mas ainda há tempo para curtir o que o mundo sempre nos deu.

"Não tenha medo de ser louco, tenha medo de não ter feito o que queria fazer"

P.S.: 
Eu acredito que esse post tenha ficado um tanto quanto parecido com o Primeiras Reflexões e Quem tem pressa come cru(2), ambos do Prof. Rogério - inclusive peguei a maravilhosa imagem do ypê rosa do post dele -, sendo meio que um misto dos dois, mas nunca é ruim enfatizar coisas desse tipo e também essa foi uma "provocação" que recebi de uma grande amiga minha, enfim, só quis repassar a lição de moral que recebi dela :D e de forma indireta do post do Prof Rogério. Espero que tenham gostado.

Para quem ainda não respondeu um pequeno questionário sobre o blog que fiz, acesse o link abaixo e responda. Sua participação é fundamental para a evolução desse blog e para a minha alegria, rs.
Feedback

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Quem tem pressa come cru (2)

          Quando o Túlio apresentou suas ideias sobre a relação entre as chamadas doenças contemporâneas (câncer, pressão alta, diabetes, etc) fiquei com vontade de contar uma história que ouvi de uma professora de antorpologia há 10 anos. Aí vai:
          
          Um antropólogo passou algum tempo pesquisando uma determinada tribo na Amazônia. A modalidade de pesquisa escolhida para o estudo não era "participativa", assim, seu trabalho limitava-se a observar a rotina da tribo sem realizar questionamentos ou intervenções.
           De todas as coisas observadas, a que mais intrigava o antropólogo estava relacionada a forma como os caçadores capturavam os animais que alimentariam toda a tribo. Todas as vezes que a perseguição ao animal demorava muito tempo, mesmo quando os caçadores estavam bem próximos a sua presa os índios abaixavam-se, fechavam os olhos, ficavam quietos por alguns minutos e só após esse "pequeno ritual" voltavam a perseguir a caça. Muitas vezes esse comportamento acabava permitindo que a caça escapasse.
          Após alguns meses observando esse comportamento o antropólogo não resistiu e comentou com um dos caçadores: "_ Não é uma bobagem perseguir um animal por tanto tempo e, justo na hora em que você está mais próximo de sua captura, abaixar e ficar parado?". Prontamente o índio respondeu "_ Quando passamos muito tempo correndo atrás de um animal, nosso corpo acaba se desprendendo da alma e ela fica para trás. Matar um animal é uma coisa séria e um corpo sem alma jamais deveria fazer algo tão importante, assim, quando paramos estamos apenas esperando nossa alma alcançar nosso corpo.
           Além da alimentação inadequada, na correria do dia a dia, passamos tempo demais nessa sociedade fazendo coisas só com o corpo. Quando corpo e alma estão separados as doenças encontram em nós sua morada.
          Sentar na varanda e ler um bom livro, abraçar demoradamente um amigo, pegar um abono na sexta e ir pescar com o velho, escrever coisas para amigos de verdade (como faço agora), tomar sorvete com a família, dar uma boa aula para alunos espetaculares, jogar volei no Taguapark no final da tarde, mandar um iogurte para aquele amigo mimado, etc. são coisas que ainda faço para esperar a alma chegar e "caçarmos" juntos outra vez. 
          E você, o que anda fazendo para esperar sua alma???
         

Abraços Sociológicos a todos.
          

Quem tem pressa realmente come cru ?


A pressa e a falta de tempo do dia a dia tem subordinado muitos de nós a produtos industrializados e químicas alimentares que com o passar do tempo podem acarretar doenças como diabete, hipertensão ou até mesmo câncer.

Todos sabemos, que boa parte da população tem muitos compromissos (escola,trabalho,casa) e por conta disso não possuem tempo suficiente para fazer uma refeição balanceada, com todos os nutrientes que nosso corpo necessita. Mas, para não ficar com fome a grande maioria, apela para os “fast foods” ou para qualquer outro tipo de comida industrializada; e é nesse momento que começam a surgir os verdadeiros problemas.

É exatamente por causa dessa pressa, que o número de pessoas que adquiriram doenças como hipertensão ou até mesmo simples infecções intestinais, só tem aumentado nos últimos anos.

Agora; o que mais tem me surpreendido, principalmente quando assisto a jornais é a quantidade de indivíduos que possuem câncer, uma doença que até então,não era tão comum mas que passou a se tornar de uns anos “pra cá”. O principal problema é a falta de conhecimento por parte de algumas pessoas, especialmente quanto ao uso de eletrodomésticos como por exemplo microondas, que é algo extremamente nocivo a nossa saúde pois emite um certo grau de radioatividade quando está em uso, e tudo isso pela facilidade que se tem de esquentar alimentos ,sendo que, muitos de nós ainda possui acesso ao fogão.

São inúmeras as coisas que não fazem bem a nossa saúde e eu poderia continuar escrevendo por mais algum tempo (acredito eu) sobre esse mesmo assunto, mas optei por escrever um texto mais reduzido apenas para que vocês saibam o quanto estamos expostos a doenças graves por conta da nossa pressa e falta de tempo.