sexta-feira, 24 de junho de 2011

Reflexão: O tempo, a vida e a sociedade

O que é a vida para você? Por que você acha que estamos vivos?
Qual o seu maior sonho? Ser feliz?
Se sim, você sabe o que precisa fazer ou ter para ser feliz?

Sim. A vida é cheia dessas perguntas. Eu mesmo, não consigo responder as que estão acima.
Mas sinceramente, o que é viver? O que é sentir cada segundo sendo perdido? O que é ver a morte chegar?

São tantas perguntas. Tantas perguntas que nos levam a tristeza, que nos levam a nenhuma resposta.

A vida é assim, um espaço de tempo em que existimos, em que fazemos o que quisermos e podemos fazer ou o que nos obrigam a fazer. E é certo que esse período de tempo é determinado. Não por nós, mas por uma sequência de eventos e escolhas. Mas é certo que a vida acaba.

O tempo não. O tempo continua, pois o tempo é infinito em si mesmo, e o resto que está contido no tempo, é finito e logo terá o seu fim. E nossa vida faz parte dessas coisas que tem seus dias contados.
E nós somos apenas objetos do tempo, com os dias contados.

Isso nos desespera, certo? Será mesmo?
O que fazemos para aproveitar o tempo que temos? A vida que temos? "Tantos dias se passam pela janela lá fora". Vivemos milhares de dias e mesmo assim temos tão pouco para nos orgulharmos. Quem nunca desperdiçou um dia da sua vida que fale que estou errado. A vida é curta, não porque os anos passam rápido, mas porque não aproveitamos os anos que passaram.

60 segundo por minuto, 60 minutos por hora, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 52 semanas por ano, 30 dias por mês, 12 messes por ano. Média de vida: 70 anos. Muitos números, não é mesmo? Cansou de lê-los?
Mas o que você faz com esses números? O que eu faço com esses números?
A vida é longa se compararmos com um dia, mas curta se compararmos a um milênio.
Não somos seres imortais, mas mesmo assim insistimos em jogar nossa vida fora.


24 horas por dia: 8h dormindo, 5h estudando, 8h trabalhando, 3h livres para descançarmos. Infelizmente a maioria de nós temos um dia distribuído dessa maneira. Vivemos estudando, para depois vivermos trabalhando, para só depois "vivermos vivendo". Eu digo que nossa sociedade peca em fazer o certo: viver para ser feliz, e ser feliz para viver.

Construimos uma sociedade em que não priorizamos a família, os amigos, as pessoas. Priorizamos os estudos, o trabalho, os ganhos financeiros. Vivemos para melhorar nossa tecnologia para depois melhorarmos nossa qualidade de vida. Mas na verdade, vivemos para aproveitar o futuro em que não estaremos mais vivos.

Vivemos para a geração futura, que viverá para a geração posterior, num ciclo infinito em que um dia simplesmente o tempo consumirá a sociedade por completo. Por que será que temos tantos jovens que não se conformam com a escola? Empregados que não se conformam com seu emprego? Porque na verdade, todos nós sabemos que nada disso é necessário, que foi a sociedade que disse que isso é obrigatório. Vivemos ouvindo que a escola faz bem, mas a verdade é que a escola faz bem por causa do modo que nossa sociedade funciona, que prioriza o conhecimento, o trabalho e a infelicidade por causa da competição.

Digam o que quiserem, mas precisamos gastar muito do nosso tempo para alcançarmos a felicidade plena. A escola e as 8h de trabalho contínua não nos deixam felizes. Apenas nos permitem viver em um mundo que prioriza o dinheiro. É preciso mudar isso para que possamos viver para sermos felizes, ou talvez a nossa felicidade é não sermos felizes.

O que você tem feito para ser feliz? Você tem aproveitado cada dia da sua vida ou simplesmente feito coisas rotineiras como dormir, estudar, trabalhar, descançar?

Você tem saído com os seus amigos, ficado em casa com sua família? Ou tem ficado de frente para TV/PC, dormindo, curtindo o ócio? Saiba que tudo passa. Que seus pais irão morrer, que um dia seus amigos irão se distanciar, que você irá envelhecer. Aproveite enquanto há tempo. Faça o melhor a cada hora, mas não se esqueça que você não pode deixar de estudar e trabalhar. Não porque isso é bom, mas porque isso é obrigatório na nossa sociedade.

Que sociedade é essa?
A que criamos!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Redes Sociais - Por que crescem tanto?


A rede social Facebook está perto de completar a marca de 700 milhões de usuários, um número incrível que só tende a crescer. Mas por que as redes sociais estão tendo um papel tão importante nos dias de hoje? Seja Facebook, seja Twitter, seja Orkut ou seja qualquer outro tipo de rede social, o fato é que a cada ano as pessoas ficam mais dependentes desses meios para se sentirem incluídos na sociedade, para conseguirem amigos e até mesmo para encontrarem a sua alma gêmea.

As redes sociais estão crescendo. Já existem redes sociais para todo o tipo de coisa, seja para amantes de livros(Skoob), pessoas "bonitas"(Beautiful People), grupos de compradores(Kactoos), ou para quem quer encontrar pessoas com interesses em comum em seu bairro/cidade(Cromaz). E quanto mais redes sociais são criadas, mais usuários entram nesse mundo virtual.


O que está por trás desse crescimento?
Infelizmente(pelo menos para mim) estamos cada vez mais adeptos do "virtualismo". Estamos em um mundo globalizado e queremos conhecer o mundo todo sem precisarmos sair de casa. Isso é uma necessidade que criamos e sem percebermos, estamos transportando nossas vidas reais para o mundo virtual. Deixamos de conhecer pessoas ao nosso redor para conhecermos pessoas diferentes, com culturas diferentes e que moram em lugares diferentes. Isso é bom e faz  parte da globalização, mas como tudo, tem seu lado positivo e negativo.


O lado positivo é que o mundo está cada vez mais sem fronteiras, mas o negativo é que estamos colocando fronteiras em relacionamentos "corpo-a-corpo". Estamos ficando mais perto de quem está longe e mais longe de quem está perto. O que precisamos fazer é dosar isso e aprendermos a dar mais valor a quem está por perto. Enfim, as redes sociais são importantes para mantermos ou criarmos relacionamentos, mas quando você gosta mesmo de alguém, você quer estar perto dela, ouvir sua voz, sentir seu abraço. E nisso as redes sociais falham.


Por que as redes sociais crescem tanto?
Porque o mundo está mudando, e a forma como nos relacionamos também.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O que é preciso para melhorar nosso país?

Depois de um longo tempo sem atualizações, o blog está de volta e em breve com novidades!


O Brasil é um país em desenvolvimento, um país de muito prestígio internacional e que tem papel fundamental tanto no Mercosul como no mundo, mas, mesmo o Brasil tendo potencial para se tornar a próxima grande potência mundial, ainda há muito o que mudar, e isso não se refere a economia ou prestígio, mas sim internamente.

Só quem vive no Brasil sabe a realidade em que vivemos. Temos um país maravilhoso e diversificado, com todos os requisitos para ser o melhor lugar para viver, mas os lados horríveis desse país existem, e só não vê quem não quer. Não adianta bater no peito, dizer que é brasileiro, levantar a bandeira e dizer que não importa os pontos negativos. Sim! Importa sim! Não importa o quão bom seja viver nesse maravilhosos país, existem tantas vergonhas que não é certo escondê-las. O que devemos fazer é usar nosso patriotismo para reconhecer os nossos erros e tentar conseguir consertá-los.

Mas afinal, o que é preciso para melhorar nosso país?
Para saber a resposta dessa pergunta, devemos primeiro saber o que precisa ser melhorado, e o que é mais primordial. E na minha opinião, é a inércia que o povo brasileiro tem. Somos o país do "fecha os olhos" do "empurra empurra", dos "sem-vergonhas". É preciso mudar isso, é preciso que não deixemos o nosso destino ao acaso.

Desde que o Brasil foi descoberto vemos um local com população inerte, preguiçosa e que não luta. Os índios, verdadeiros donos dessas terras, são o melhor exemplo disso. De tão preguiçosos, deixaram-se dominar, não lutaram por sua terra e simplesmente deixaram tudo ao acaso, muito diferente do que aconteceu com outros povos indígenas da América. Mas não foram só os índios, nossa independência foi um tanto que passiva e durante toda a nossa história, tivemos pouquíssimas querras civis que revolucionassem nossa maneira de agir.

Somos inertes por natureza e precisamos mudar isso. Não reclamamos de nada e calamos ao menos sinal de silêncio. Nossos protestos são passageiros, muitas vezes sem grandes vitórias. Aceitamos qualquer acordo ou medida paliativa e não reivindicamos nossos direitos. Quantos de nós reclamam dos altos impostos que nosso país cobra? Muitos! Quantos fazem alguma coisa que não seja só reclamar para si mesmo? Melhor nem dizer, tamanha a nossa vergonha.

É preciso que saibamos que vivemos uma democracia e que por isso devemos lutar pelo o bem comum ao invés de simplesmente deixarmos a opinião da minoria prevalecer sobre nós. Mas não importa o quanto se fale, quantas revoltas do sofá façamos, se não saímos para a rua, abrimos nossas bocas e lutamos com unhas e dentes não conseguiremos mudar nada. Será tudo em vão se não levarmos isso a sério. Vemos coisas absurdas todos os dias e nem quando precisamos simplesmente votar, conseguimos fazer o melhor para nós. Elegemos políticos ladrões, apoiamos programas populistas e a desonestidade. Somos complacentes com tudo.

É preciso que nosso país mude, mas as ações de cada um devem mudar antes. Um país é reflexo de sua população, enquanto não mostrarmos as caras, não haverá nada que possamos fazer além de deixar tudo ao acaso.

O que é preciso para melhorar nosso país?
É preciso que saiamos dos sofás e lutemos pelo o que sabemos que devemos lutar, só isso.