domingo, 30 de janeiro de 2011

Por onde o mundo anda: Homossexualidade

Já falei sobre muitas coisas. Sobre a sociedade, sobre a natureza, sobre a informática, sobre inteligência artificial. Até fiz uma pequena e não-muito-boa história sobre um mundo em que nós não dormimos. Ainda há muito o que falar sobre os mesmos assuntos ou sobre muitos outros. E agora decidi fazer mais uma sessão(são tantas não é mesmo?,rs). Como podem ter percebido no título, ela se chama "Por onde o mundo anda".

Nessa sessão ,que deve ter poucos posts, irei falar sobre assuntos no mínimo polêmicos e que trazem muitas dúvidas para quem é mente aberta e revolta para quem é mais radical. Lembro que tudo escrito aqui expressa uma opinião minha que eu considero bastante neutra, mas também expressa possíveis pensamentos de vários tipos de pessoas. Enfim, mãos à obra...


Estamos em um momento crítico da história. Prezamos tanto a liberdade e a igualdade, mas tudo isso nos leva a questões polêmicas. Uma delas é a homosexualidade...

Muita coisa mudou durante esse século, e a tolerância ao homosexualismo é uma delas. Hoje, ser homosexual não é mais tão... tão... vamos dizer "coisa do diabo". Os homosexuais conseguiram e estão conseguindo seu lugar na sociedade, mas, cada vez mais se chega ao limite da tolerância. Não falo por mim, mas sim pelos mais radicais, que acham que homosexualismo é doença, frescura, influência dos pais etc.

Eu sei bem que homosexualismo tem suas explicações científicas bem convincentes, e é a ciência o que mais me guia :p, mas está ficando cada vez mais difícil definir o que é sexualidade, o que é casamento estável, o que é melhor para as crianças, o que é melhor para a evolução.

O fato é que o homosexualismo existe em qualquer raça de ser vivo, e não somos exceção, ele sempre existiu(só foi escondido), e não se deixa de ser homosexual com exorcismo, surra, ou "diabo a quatro".

E isso significa que os homos devem ser considerados normais? Em minha humilde opinião, não. Pois de fato não são. Há motivos claros para alguém ser homo e é os hormônios, ou seja, é questão de "erro" no processo de desenvolvimento do feto. Não quero ser entendido mal, não sou homofóbico, só quero esclarecer que fatos são fatos. Pessoas que nascem cegas foram geradas com algum "erro", as doenças são erros, e, erros são humanos...

Não precisamos descriminar um homo, mas será que há limites para o direito homosexual? Para mim sim. Eles são pessoas como qualquer outras, mas tem particularidades que precisam ser respeitadas por eles mesmos. Isso não se trata de preconceito, se trata de o que é uma sociedade, o que é um ser vivo. É disso que falo.

Uma das principais características de um ser vivo é se reproduzir... e é aí que o bicho pega. Homosexuais podem tudo, até transarem, mas será que eles realmente podem(devem) ter um filho de proveta por exemplo? Eu reafirmo, não sofro de homofobia, e posso estar errado, mas a única coisa que importa para qualquer ser vivo é nascer, reproduzir e morrer. Só vivemos para perpetuar a nossa espécie e é nisso que os homos vão contra nós(humanidade) quando querem ter filhos, adotar filhos, criar filhos etc. É provavelmente o único veto que tenho a eles.

O que me preocupa é isso. Imagino um mundo daqui a alguns anos em que será completamente normal ser filho de homos. Isso não é homofobia, mas um medo de que rumemos sem rumo para um mundo desconhecido, sem identidade, que abrirá portas para até mesmo o incentivo a liberdade plena em que homofobia é natural, pedofilia é natural, ser drogado é normal etc.

Não desejo a homofobia... só desejo o respeito mútuo, em que haja limites para ações que podem mudar o mundo como o conhecemos.


P.S.:
Tentei parecer o mais neutro possível, mas para um homosexual posso ter passado a impressão de ser homofóbico. Só peço que entenda a minha posição e respeite-a. Não prego nenhuma ofensa ou incentivo a homofobia(pelo contrário). Mas caso haja qualquer mal entendido, posso explicar com a maior educação :)

Desculpe eu repetir tanto a frase "não sou homofóbico", é muito delicado falar sobre homosexualismo e não quero ser processado, ou algo parecido.

Para deixar claro, o objetivo dessa sessão de posts é refletir sobre os limites que a sociedade está ultrapassando, devido ao excesso de liberdade e outros fatores. Ultrapassar esses limites fará que a sociedade mude terrivelmente, mas isso pode ser realmente inevitável. Depois abordarei melhor sobre o objetivo dessa sessão.

Diga "não" aos trotes violentos.

Os trotes nas universidades vem se tornando algo cada vez mais comum em todo o país, principalmente em instituições públicas, onde, a fiscalização e a penalização para este tipo de ação vem decaindo a uma velocidade extraordinária.

Não faz muito tempo que a Universidade de Brasília (UnB) foi destaque nos principais jornais do Brasil, sendo lembrada, não pelo seu ensino de qualidade e sim por seus conhecidos trotes violentos e pelas festas organizadas nos corredores da instituição, ambas envolvendo bebidas, drogas e entre outras coisas que são ou que pelos deveriam ser proibidas dentro de tal estabelecimento.

Os trotes, que deveriam servir como uma recepção aos novos alunos (calouros) e para apresentar-lhes a esse “novo mundo” em que estão entrando, acaba se tornando uma verdadeira bagunça, onde, os calouros são submetidos a coisas constrangedoras para serem aceitos pelo grupo social que pretendem seguir; tais ações dão a impressão, tanto para os que acabam de ingressar na universidade quanto para os que ainda nem entraram, de que ali é um lugar de festas onde não há restrições. E é exatamente por essa falta de limite dos alunos, que ocorrem inúmeras algazarras por todo o campus da UnB, denegrindo sua imagem para aqueles que não a conhecem a fundo.

Mas , sem dúvida alguma, o principal problema é que as providencias para tais banalidades nunca são de fato tomadas. A verdade é que se não houver interesse do governo em solucionar os problemas, bom senso e uma quantidade mínima de inteligência por parte dos alunos, a resolução de problemas como os citados no texto será quase impossível.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Mundo Imaginário: noite e dia sem dormir

Finalmente estou conseguindo cumprir minhas promessas. Essa é a terceira semana e mantive a minha meta de um post por semana : ). Isso é motivo de orgulho para mim.

Hoje trago-lhes mais uma sessão de posts chamada "Mundo Imaginário" que será feita com contos fictícios. Cada post dessa série trará algo revolucionário para a humanidade. Bem, espero que gostem!


Às vezes me pergunto como era o mundo antes de não precisarmos dormir. 24 horas. E apenas 16 horas livres do sono. 8 horas para dormir, 8 para trabalhar, 8 para gastar livremente. Hoje? Hoje temos 16 horas livres. Hehe, que revolução. Mais 8 horas para fazer nada.

É tedioso ter que olhar para o céu sempre que anoitece implorando para dormir. Não é fácil estar preso e ver cada segundo passando sem nenhuma misericórdia. Ver os pingos da chuva cair, o frio chegar lentamente e mesmo assim não conseguir deixar o tempo passar. É uma tortura como nenhuma outra. Pergunto-me sempre como foi que deixamos de dormir. Quando Pai? E por quê?

Não importa. Depois de 5 anos preso, esperar mais algumas horas não será problema. E então, finalmente estarei livre para aproveitar cada segundo de olhos abertos da melhor forma possível.

Desde que as primeiras pessoas que não conseguiam dormir apareceram, muita coisa começou a mudar nesse mundo. Hoje, a cada um milhão de pessoas que nascem, somente uma consegue dormir. Por esse motivo, tudo teve que ser mudado. A noite deixou de ser vazia e agora o que a diferencia do dia é somente a luz do Sol. No resto são completamente iguais. Há lojas que funcionam de dia, outras que funcionam de noite, e outras que funcionam 24h.

Ainda se discute se deveríamos trabalhar mais que 8 horas, mas até que a discussão acabe, continuaremos assim. São tantas horas livres que as vendas mais que dobraram e a maioria das pessoas estão preferindo gastar seu tempo com dois empregos. A tecnologia deu um salto e se inventa coisas muito mais rápido que antigamente. Tudo foi acelerado, menos o tempo.

O tempo é a unica coisa que parece torturar a todos. A maioria de nós não aguenta mais ter que ver todos os segundos do dia passarem. Muitos estão se suicidando por conta disso. O mundo está um caos de idéias. Sem sono, não há sonhos, não há pesadelos, não há o imaginário. Alguns ficam loucos com isso, outros fazem fórmulas gigantes de física só para passar um pouco do tempo, outros decidem se drogar com anestésicos, o que só piora as coisas. 

Há mais criação e pensamentos na cabeça de todos do que jamais se imaginou. Por mais que tenhamos deixado de dormir, o nosso corpo parece não ter se acostumado completamente com isso. Isto está nos levando a loucura e eu não sei mais o que irei fazer quando sair da prisão... só quero dormir.

sábado, 8 de janeiro de 2011

A internet e o fim da inocência


A infância sem dúvida é uma idade maravilhosa em que descobrimos, o mundo, sentimentos nunca antes sentidos, sonhos jamais pensados antes e um monte de outras coisas maravilhosas. Nos sentimos como ninguém, simplesmente vivendo um mundo maravilhoso de emoções desconhecidas. É uma fase fantástica da vida que só é isso tudo por causa da nossa inocência, do nosso desconhecimento de tudo. É um mundo novinho em que tudo nos encanta.

E assim é com todas as crianças até os dias de hoje. [FIM]

NÃO! Sem dúvida muita coisa mudou e continua mudando. Vivemos em um mundo mais instantâneo, em que tudo muda em um segundo. É informações em todos os lugares e de todas as formas e isso não passa despercebido por nenhuma criança.

A cada ano as crianças nascem mais "avançadas", mais "atualizadas". Antes éramos crianças até os 20, com o tempo até os 15 e hoje em dia muitas deixam de ser antes mesmo dos 10,8,6 anos. Não falo de sexo, nem de gravidez, falo de tudo. As crianças já nascem sabendo do mundo, já nascem conectadas as novidades. E então, diferente de antigamente, elas deixam a inocência cada vez mais cedo e deixam de viver um momento fantástico de suas vidas.

Simplesmente pulam um mundo fantástico e sem volta. Isso por um lado é bom, pois temos crianças cada vez mais inteligentes, mais capacitadas a aprender rápido, mas por outro lado... o outro lado muitos de nós conhecemos. São crianças que não sabem brincar, com bonecas, de casinha, de bonecos, de lego, de elástico, de se divertir. Elas já pulam para os eletrônicos, os joysticks, celulares, notebooks, computadores, internet... internet.

E quando chegam a internet, o mundo se abre, não aos poucos como era antes, mas de uma só vez... de uma só vez a criança tem um mundo todo a sua disposição, sem nenhum filtro, sem nenhuma censura, sem nada que as digam o que é certo ou errado, sem nenhuma lei a seguir. E logo essas crianças abrem cada porta desse mundo, sejam elas estimuladas por novelas, por filmes ou mesmo pelos desenhos animados, que cada vez mais as fazem procurar por interessantes abismos de [des]conhecimento.

Para uma criança isso é fantástico, mas ela nunca mais saberá o que é a inocência, o que é abrir porta por porta da vida. De uma só vez, toda a inocência vai embora e nunca mais essa criança será a mesma, presa perpétuamente a uma escolha, por incrível que pareça, inocente.

O que fazer então? Nada. Não se pode fazer mais nada. Nem filtros, nem monitoração, nem vigilância constante impedirá uma criança do século XXI a ter acesso ao Portal.
Simplesmente é por esse caminho que o mundo caminha e não creio que iremos voltar por onde viemos. Só continuaremos em frente e quem sabe aonde chegaremos...